segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Como funcionava a política na República Velha

* Política do café-com-leite

Foi uma política de revezamento entre São Paulo e Minas Gerais que ocorreu na República Velha. São Paulo, o estado mais rico do país se uniu a Minas Gerais, o estado que possuía mais eleitores para monopolizar a Presidência da República, a Política do café-com-leite funcionava assim: uma vez o presidente da República era de São Paulo, outra vez era de Minas Gerais. Como esses dois estados já eram muito fortes sozinhos e ainda acabaram se unindo, nenhuma outra oligarquia possuía estrutura política e econômica para competir, então acabaram se unindo a eles, ora por vontade, ora a contragosto. A política se chamava " café-com-leite" porque São Paulo era o estado que dava mais café e Minas, o que dava leite.
Autora: Camila
Postagem: Camila
* Política dos Governadores
A Política dos Governadores era uma "troca de favores" entre a Presidência da República e os governos estaduais. O presidente dava apoio aos governadores e em troca recebia o apoio deles. O governo estadual se uniu ao federal para ver quem era a favor ao governo e quem era opositor, o opositor não recebia o diploma. Por exemplo: Se um deputado federal eleito não é do mesmo partido dos outros governos, ele não recebe o diploma e não pode assumir o cargo, a não ser que esse deputado " faça um acordo" e concorde com tudo que o outro partido, que é a maioria fizer. A ideia era ter a maior parte possível de políticos do mesmo partido.
Autora: Camila
Postagem: Camila
* Coronelismo
Em 1831, o ministro da Justiça da Regência Trina criou a Guarda Nacional, uma força paramilitar composta por fazendeiros e ricos comerciantes. A maior patente da Guarda Nacional era a de coronel.O federalismo adotado pela República criou as condições favoráveis para que os ditos " coronéis " ocupassem o espaço político e monopolizassem a região, principalmente no Nordeste. Para alguns, o conceito de coronelismo era uma forma típica de o poder privado se manifestar politicamente. Uma das bases maiis sólidas do coronelismo eram as relações de clientelismo e de compadrio, estabelecidas pelos coronéis e impostas à população, que dependia de seus senhores para tudo. O coronel, dessa forma, é o chefe político de uma região na qual a populaçãose torna sua clientela política, seu "curral eleitoral", o termo "curral eleitoral" é usado porque, na época das eleições, o conel reunia os eleitores num local de encontro, um curral, para na cidade votar.
O controle sobre o voto de seus dependentes ficou conhecido como " voto de cabresto" e, quanto maior o curral, maior era o prestígio do coronel. O controle do coronel também era facilitado pelo sistema eleitoral, cujo voto era aberto. Para garantir a vitória, também era comum os mortos votarem, isto é, pessoas já falecidas "emprestavam" seus nomes para a votação.
Autora: Camila
Postagem: Camila

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